COMO ESCOLHER UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA

Para aumentar a eficiência energética e a qualidade dos ambientes em uma edificação, deve-se pensar na complementaridade entre a luz natural e artificial. O projetista precisa considerar a integração entre os dois tipos de fonte de luz e, para isso, é fundamental o conhecimento básico tanto da luz natural quanto dos tipos de equipamentos de iluminação a serem utilizados na arquitetura.

Para desenvolvimento de um bom projeto de iluminação é preciso existir uma interação entre a luz artificial e a natural, ou seja, uma relação de complementação entre elas. Certamente também precisamos conhecer cada elemento que fará parte do nosso projeto, por isso começamos os posts com definições sobre básicas como conceitos, lâmpadas e luminárias.

Antes de tudo precisamos definir um layout, pois o projeto de iluminação deve ser feito levando em consideração as dimensões dos ambientes, a idade dos usuários, moradores, funcionários, o período médio de permanência, bem como as atividades que serão realizadas naquele local no período em que será utilizada a iluminação artificial.

Para a definição do layout das luminárias vc deve distribuí-las uniformemente para evitar a concentração em apenas um ponto, causando uma sensação de ofuscamento. Evite fontes de luz de grande potência no ângulo de visão para não causar um desconforto visual.

A iluminação é muito importante na composição de um ambiente e pode acrescentar e tornar a decoração diferenciada ou pode estragá-la completamente. Dessa maneira, é preciso escolher com critério os aparelhos de iluminação e o tipo de lâmpada que deva ser empregada para que o ambiente não tenha suas cores deformadas e a sua funcionalidade prejudicada.

Para definição das luminárias também precisamos saber que existem alguns tipos de iluminação.  A iluminação direta: quando todos os raios úteis são dirigidos para baixo, a semi-direta: quando mais de 50% dos raios úteis são dirigidos para baixo. Já as iluminações decorativas geralmente a indireta é quando todos os raios úteis são dirigidos para o teto ou paredes e a semi-indireta: quando mais de 50% dos raios úteis são dirigidos para o teto ou paredes.Também existe a geral difusa que é a iluminação aproximadamente igual para todos os lados.

Iluminação direta

Iluminação indireta

Uma iluminação direta, ao mesmo tempo em que destaca os objetos, acentua sombras e irregularidades, enquanto a indireta é mais suave, não sendo adequada para locais com atividades que exijam acuidade visual.

Vamos ver um exemplo com especificações de um projeto publicado pela editora abril dos arquitetos Ana Paula Guimarães e thiago manarelli. Eles especificaram tudo no projeto e o resultado foi bem agradável!