Alessandra Trota, Designer de Interiores

DESIGN MOBILIÁRIO (CADEIRA CASACO DE PELE)


Briefing

Introdução - Pesquisa de Similares


Cadeira: Uma evolução histórica, numa história sem fim. 

Puxe uma, sente-se e entenda a história, a praticidade e por que ela é um dos móveis mais presentes em nossa vida.A cadeira chegou ao Brasil no século 16, com a vinda dos portugueses. Até então, por aqui, o mobiliário indispensável eram a rede e a esteira indígenas, ambas de fibras vegetais. A novidade demorou a vingar. Durante muito tempo, seu uso esteve restrito a igrejas, conventos, sedes de bispados, palácios de governo e outros lugares requintados. Apenas no século 19 é que as famílias brasileiras passaram a incorporar no mobiliário o jogo de cadeiras, destinado a compor a sala de jantar e as salas ditas de visita. Detalhe: isso valia para as famílias mais ricas. O resto do povo continuou fazendo o que já fazia quando queria descansar as pernas: sentavam em bancos, redes ou no chão, mesmo.De certa forma, essa função mais requintada foi preservada até hoje, e o jeitinho bem brasileiro de viver de fato privilegia o uso da cadeira em momentos mais formais. Em famílias do interior ou nas casas de pescadores no litoral nordestino, a vida cotidiana acontece no terraço, em tamboretes, banquinhos e, claro, em redes. As cadeiras estão sempre na sala, um lugar, digamos assim, mais nobre para receber a visita.Até o início do século 20, no entanto, tanto a cadeira quanto o resto do mobiliário tinham a cara e o jogo de cintura europeia, mesmo aqueles fabricados aqui. A semelhança não era uma coincidência: o mobiliário nacional copiava mesmo os padrões europeus de acabamento, de materiais e revestimentos o que ainda encarecia sua produção. A arquitetura e o design genuinamente nacionais só floresceram com o desenvolvimento da indústria. Uma coisa leva a outra: os projetos dos novos prédios que surgiram demandaram mobiliário mais adequado. Nada mais natural. Porque o móvel faz parte do ambiente que desenhamos, diz o arquiteto Julio Katinsky, professor da Universidade de São Paulo, ele mesmo autor de desenhos de cadeiras.Parece banal, mas o projeto de um móvel tão utilizado no cotidiano é uma prova de fogo. Desenhar uma cadeira é quase tão difícil quando projetar uma casa, diz Adélia, parafraseando o arquiteto alemão Mies van der Rohe (1886-1969). Uma das disciplinas, aliás, dos cursos tradicionais de arquitetura no Brasil ensina a desenhar o quê? Uma cadeira. Tem lógica. Ao pensar nos móveis para sua casa, você pode ir ao marceneiro na esquina e tentar criar, ou desenhar com ele, uma estante, uma mesa e até uma cama. Mas uma cadeira não dá para improvisar. Pois é ela quem vai dar sustentação ao seu corpo, é quase uma extensão dele, têm costas, pés. A qualidade, a produção, a informação, a distribuição e mesmo a tecnologia demonstram-se cada vez mais padronizados. Alguns objetos destacam-se junto dos consumidores especialmente pelo fator inovação obtida pela criatividade no projeto. A criatividade pode ser compreendida pela capacidade de propor novas soluções para situações ou problemas tradicionais. A criatividade é usada no campo do design, considerando o design como um modo de projetar, sendo livre como a fantasia e exato como a invenção compreendem todos os aspectos de um problema, não só a imagem como a fantasia, não só a função como a invenção, mas também os aspectos psicológico, social, económico e humano. O Homem tem procurado desde sempre algo onde possa descansar e, à medida que a sociedade se desenvolve, a cadeira também vai evoluindo. Enquanto objeto simbólico, sob a forma de trono ou cadeira eléctrica, por exemplo, expressa poder e autoridade. São um objeto repleto de conotações, conteúdos culturais, artísticos, históricos e confere um estatuto social ao seu utilizador. As poltronas exercem um fascínio afetuoso com o seu dono, quem nunca se sentiu um rei ou uma rainha sentado em uma bela poltrona. Quando imaginamos um palácio, habitado por reis, rainhas, príncipes e princesas, personagens que a história, por vezes, nos faz confundir com contos de fada, logo nos vem à memória as belas e suntuosas poltronas que serviam de trono. Mas como será que surgiram as poltronas? Conta à história que a primeira poltrona foi criada no antigo Egito com a função de servir aos faraós. Essa nobre criação, que serviria como trono, era revestido com ouro e pedras preciosas. Símbolo do poder dos reis e da nobreza da aristocracia, as poltronas, além de história para contar, tem lugar de destaque em qualquer ambiente! Então temos as lindas poltronas reais, com suas histórias magníficas. Por isso falei do fascínio e também do símbolo de poder. Na sociedade romana este móvel era símbolo de poder e nobreza. As poltronas se encontravam com Triclinum, locais ou cômodos que se utilizavam para fazer refeições e grandes jantares. Nesses ambientes colocavam-se três poltronas ao redor de uma mesa baixa e os homens descansavam enquanto comiam. Depois se valia do conforto do móvel para fazer a sesta, aquele cochilo gostoso que os europeus, inteligentemente, fazem, principalmente nas pequenas cidades. A única capital que mantêm esse hábito é a adorável e desenvolvida Madri. Antigamente ela era um móvel elitista, utilizada por apenas uma pessoa e não para a quantidade que hoje está acostumado a abrigar. Apenas depois da época da industrialização que a poltrona se converteu em um móvel imprescindível na vida dos cidadãos e da grande massa.

Cliente Perfil

·         Clássico;

·         Classe A;

·         Usadas por pessoas de poder como:

           Advogados;

           Presidentes;

           Reis e Rainhas;

·         Apreciadores.



Tipologia do Produto


·         Bens de Consumo;

·         Mobiliário;

·         Cadeira.


Problema de Design


·         Móvel de grande porte;

·         Usado para criar elegância no ambiente, mostrar poder;


Atributos


·         Funcionais:

            Confortável e Espaçosa.

·         Estéticos:

            Elegante e Imponente.

·         Simbólicos:

            Poder referido aos reis e rainhas na idade média.



Informações de Mercado


·         Vêm sendo usada em ambientes para dar um ar de elegância;

·         Com composições mais retilíneas são usadas para quebrar esse efeito reto;

·         Produto em alta;


Materiais (Maquete)


·         Estrutura da cadeira em madeira maciça (Jequitibá) liberado pelo (DOF);

·         Acabamento em verniz semi-brilho;

·         Assento em madeira e espuma de poliuretano (D28);

·         Medidas:

                1,50 x 0,65 x 0,56 M (H x L x P )

·         Acabamento:

   Dourado.

·         Tecido:

                 Composição 100% seda Dupione 3,50 m ou couro Dourado.



Processos



·    Compreendendo uma sequência de etapas que permite agregar as diversas partes componíveis da cadeira, mediante o emprego de encaixes e cola. Dispensando parafusos, dando origem a um produto de montagem rápida e um tempo significativamente menor do que no sistema convencional.


Meta de Custo



·         Custo do Projeto: R$ 2.000,00

·         Custo Total de Execução: R$7.800,00;

·         Mão de Obra Inclusa;

·         Forma de pagamento: 50% Sinal / 50% na entrega.

Cronograma



·         Briefing: escolher o perfil de cliente e criar um produto;

·         Estudos e Croquis;

·         Próxima fase é detalhar o projeto no desenho técnico;

·         Buscar materiais para a maquete e traçar um plano de execução;

·         Montar a maquete;

·         Confeccionar o relatório final com todos os recursos e projetos usados.




  • Ensaio Fotográfico (Maquete) :











Custo do Projeto / Custo Total

·    Desenvolvemos uma aproximação dos gastos com os recursos necessários para execução do projeto, agregando os custos estimados de atividades ou de pacotes individuais de trabalho para estabelecer uma base de custo.



Custo do Projeto



·         R$2.000,00



Custo Total



·         Material: R$3.900,00



·         Mão de Obra: R$1.750,00



·         Frete: R$150,00



·         Preço de Venda: R$7.800,00




























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